sábado, 19 de fevereiro de 2011

Por uma vida saudável

Onze dicas para manter a saúde e eliminar a barriga.

Isso é possível, se você adotar algumas condutas espertas na sua rotina alimentar.
Quem ensina é a nutricionista funcional Andréia Naves, diretora da VP Consultoria Nutricional, de São Paulo.

1. Inclua no cardápio alimentos antiinflamatórios, que previnem o acúmulo de gordura no abdome: cúrcuma, gengibre, pimenta vermelha, chá verde, frutas vermelhas (mirtilo, uvas e berries) e peixes em geral.


2. Fique longe do excesso de açúcar – principalmente os dos refrigerantes. No quesito bebidas, aliás, evite tomá-las junto às refeições, para não comprometer a absorção de nutrientes importantes no processo de emagrecimento.


3. Elimine as toxinas. Para tanto, saboreie, pelo menos, duas porções (1 pires) de couve, couve-de-bruxelas, brócolis ou agrião, cozidos no vapor. Assim, você potencializa a desintoxicação do organismo. Se possível, opte pelas versões orgânicas.


4. Reduza o estresse. Ele aumenta, de forma desequilibrada, a produção de cortisol (hormônio que estimula enzimas responsáveis pelo acúmulo de gordura no abdome). Como relaxar? Escolha alimentos que diminuem sua ação no organismo (abacate, chá-verde e vitamina C). Intercale as refeições de três em três horas e invista em terapias corporais, como, por exemplo, reiki, shiatsu e biodança.


5. Acerte no óleo. Ao cozinhar, prefira o de canola, o de soja, o de arroz ou e o coco (sempre em pouca quantidade). Entre outros benefícios, eles aceleram o metabolismo.


6. Controle os hormônios. Eles mantêm o funcionamento celular, regulando o metabolismo energético e o peso corporal. A sugestão é consumir cereais integrais, quinoa, linhaça, soja, frutas, vegetais, castanhas e azeite de oliva.


7. Evite adoçantes artificiais. Eles aumentam a absorção de glicose, que será armazenada na forma de gordura, no tecido adiposo (principalmente na região abdominal). As versões naturais, à base de estévia, estão liberadas.


8. Troque as carnes vermelhas por peixes e aves. O ideal é consumir versões como pescada, sardinha, merluza e lambari, que têm menos toxinas e metais tóxicos, que comprometem a “barriguinha”.

9. Aposte em abacaxi, mamão e hortelã, principalmente após as refeições. Eles contribuem para uma eficiente digestão de proteínas, sendo potentes estimuladores estomacais.

10. Incremente a salada. A dica é misturar o azeite de oliva com o óleo de gergelim, de linhaça e de macadâmia, na azeiteira. Para completar, disponha sobre a salada algumas folhas de ervas como a sálvia, por exemplo. O prato é um grande aliado do processo digestivo.


11. Pratique exercícios físicos, que têm efeito importante na redução da gordura. Combine atividades que aumentam a massa muscular com aulas de jump e bike – excelentes!

Mas, cuidado, porque estudos recentes derrubam fobia moderna da gordura saturada. Pesquisas sobre riscos cardiovasculares redimem até manteiga e apontam que dieta light “demais” pode prejudicar a saúde. O pior, no entanto, seria banir esse tipo de alimento e, para compensar, aumentar o consumo de açúcar, como muitos fazem.
Nas últimas décadas, médicos e pesquisadores não pouparam a gordura saturada, sempre relacionada a aumento de problemas cardiovasculares. Agora, pesquisas mostram que ela não é a grande vilã da alimentação.
Uma análise de 21 estudos divulgada em fevereiro não encontrou relação direta entre o consumo desse tipo de gordura e o maior risco de infarto e derrame.
Outra pesquisa, publicada em abril, apontou que dietas pobres em gorduras saturadas, mas ricas em carboidratos, aumentariam o risco de infarto em 33%.
Até mesmo a manteiga, ingrediente emblemático desse tipo de gordura, não se mostrou maléfica quando consumida com moderação.
Um trabalho do InCor, com 66 pacientes, mostrou que o consumo de uma colher de sopa de manteiga por dia não eleva as chances de acidente cardiovascular.
Os grandes problemas são a alimentação desequilibrada e a forma como a gordura foi sendo substituída. “A população entendeu a gordura saturada como o grande vilão e abusou do açúcar. Mas há muitos vilões.
É o estilo de vida que conta para a saúde”, diz o cardiologista Daniel Magnoni, diretor do serviço de nutrologia do Hospital do Coração. O excesso de carboidratos pode causar aumento de peso, intolerância à glicose e aumento dos níveis de triglicérides, também relacionados a doenças do coração.


Medo de gordura


Para a nutricionista Ana Carolina Moron, pesquisadora do InCor, as informações negativas sobre as gorduras saturadas contribuíram para uma “fobia de gordura”, com a exclusão de todos os tipos.
Para muitas pessoas, ficam de fora dos cardápio até mesmo as gorduras mono e poli-insaturadas, encontradas principalmente em óleos vegetais, nozes e castanhas.
Elas já são conhecidas por reduzir os níveis de triglicérides e aumentar os de HDL (o colesterol “bom”). “Acham que vão engordar e infartar. As pessoas consomem todos os alimentos em versão light, excluem os óleos e acabam tendo problemas de saúde por isso.”
Uma consequência dessa exclusão da gordura é o intestino preso. Pode ocorrer ainda carência de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
O indicado é consumir de 20% a 30% do total calórico do dia em gorduras. Dessa proporção, 7% devem ser compostos por gorduras saturadas e o restante, pelas mono e poli-insaturadas.
Isso equivale ao consumo diário de duas ou três colheres de sopa de azeite colocadas na salada e de uma xícara de chá de nozes.

Fonte: UOL – Julliane Silveira/Fernanda Bassette/Shirley Santos




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